Neste post resolvi escrever sobre algo no mínimo inusitado: o oxímoro. Calma, não vou falar de nenhum remédio pra hemorróida ou queda de cabelo. Não apostem em dizer que é um elemento da tabela periódica que você não lembra porque não conseguiu escrever na cola da prova de química, nem tampouco de um ponto da mulher que você sempre procurou e nunca teve a felicidade de encontrar. Pois bem, oxímero, nada mais é que uma figura de linguagem que a tia Chica do primário não nos ensinou e nem caiu em nossas provas do vestibular. É uma expressão onde convivem dois termos antagônicos, como "amigo desleal". Ora, se é amigo não poderia ser desleal.Trocando em miúdos, é uma espécie de paradoxo verbal, de onde se extrai um terceiro significado. É mais ou menos assim: lembram da música do Cazuza que dizia “mentiras sinceras me interessam”? Ou do Simon e Garfunkel “o sons do silêncio”? . Ou ainda aquela do Lulu “silenciosamente eu te falo com paixão”? Talvez aquela do Beto Guedes “como encontrar a chave do teu riso sério”?. Para não me acusarem de apenas citar músicas, o que não vejo mal algum, lembro-me da frase de Milan Kundera " o peso de uma insustentável leveza" de seu livro " a insustentável leveza do ser". Apresento-lhes, para os que não o conheciam, o tal de oxímoro. Por que resolvi escrever sobre oxímeros?
Ainda outro dia li na Net um comentário que aos meus olhos pareceu-me réplica, senão ingênua no mínimo precipitada, a um antigo comentário meu. fiquei com aquela vontadezinha impulsiva de responder que toma todo bom ariano vez por outra. Mentalmente redigi a resposta “ Isto é apenas uma vitória de Pirro”. Tá,ta,ta. Vitória de Pirro é uma expressão literária que se usa para designar uma vitória que, entre mortos e feridos, ninguém ganha, uma vitória perdida, ou seja, um oxímoro. Refleti melhor e resolvi ficar calado. Até porque ele não entenderia nada. Diria "nada haver"(sic). Há coisas que não precisam de respostas, ao menos não aquelas escritas ou faladas. Mas, não se enganem, foi apenas um silêncio eloqüente................ops, lá estamos nós novamente diante do oxímoro.
Ah, claaaro! O comunista comendo o Big Mac! =) Mas ... tu escreveu isso antes ou depois da pergunta? Se foi antes, juro que eu não tinha colado aqui ... =p
ResponderExcluirOlha, eu roubei uma coisa pra ti, e deixa de ficar com história de réplica e vitória de pirro....ariaaaaaaaaaaaaaaannnooo!!!!!
O teu presente :::
.
(pra tu lembrar da próxima vez que for cantar, porque é bonita, é bonita, é bonita!)
.
.
Vento solar e estrelas do mar
A terra azul da cor de seu vestido
Vento solar e estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?
Se eu cantar, não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?
Sol, girassol, verde, vento solar
Você ainda quer dançar comigo?
Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo
Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem?
Ou será que é tarde demais?
A terra azul da cor de seu vestido
Um girassol da cor de seu cabelo
Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem?
Ou será que é tarde demais?
O meu pensamento tem a cor de seu vestido
Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?
Escrever,escrever,escrevi depois............ja disse pensei isto quando li um comentário aqui na net,mas obrigado pela musica. Gosto de vc
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir