Neste post resolvi escrever sobre algo no mínimo inusitado: o oxímoro. Calma, não vou falar de nenhum remédio pra hemorróida ou queda de cabelo. Não apostem em dizer que é um elemento da tabela periódica que você não lembra porque não conseguiu escrever na cola da prova de química, nem tampouco de um ponto da mulher que você sempre procurou e nunca teve a felicidade de encontrar. Pois bem, oxímero, nada mais é que uma figura de linguagem que a tia Chica do primário não nos ensinou e nem caiu em nossas provas do vestibular. É uma expressão onde convivem dois termos antagônicos, como "amigo desleal". Ora, se é amigo não poderia ser desleal.Trocando em miúdos, é uma espécie de paradoxo verbal, de onde se extrai um terceiro significado. É mais ou menos assim: lembram da música do Cazuza que dizia “mentiras sinceras me interessam”? Ou do Simon e Garfunkel “o sons do silêncio”? . Ou ainda aquela do Lulu “silenciosamente eu te falo com paixão”? Talvez aquela do Beto Guedes “como encontrar a chave do teu riso sério”?. Para não me acusarem de apenas citar músicas, o que não vejo mal algum, lembro-me da frase de Milan Kundera " o peso de uma insustentável leveza" de seu livro " a insustentável leveza do ser". Apresento-lhes, para os que não o conheciam, o tal de oxímoro. Por que resolvi escrever sobre oxímeros?
Ainda outro dia li na Net um comentário que aos meus olhos pareceu-me réplica, senão ingênua no mínimo precipitada, a um antigo comentário meu. fiquei com aquela vontadezinha impulsiva de responder que toma todo bom ariano vez por outra. Mentalmente redigi a resposta “ Isto é apenas uma vitória de Pirro”. Tá,ta,ta. Vitória de Pirro é uma expressão literária que se usa para designar uma vitória que, entre mortos e feridos, ninguém ganha, uma vitória perdida, ou seja, um oxímoro. Refleti melhor e resolvi ficar calado. Até porque ele não entenderia nada. Diria "nada haver"(sic). Há coisas que não precisam de respostas, ao menos não aquelas escritas ou faladas. Mas, não se enganem, foi apenas um silêncio eloqüente................ops, lá estamos nós novamente diante do oxímoro.
sábado, 23 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A GRIPE DO PORCO
Depois da estréia dos filmes “X-MAN” e “WOLVERINE”, parece ter virado moda esta história da mutação genética. Primeiro foi o surgimento da gripe aviária e agora parece ter chegado a vez do coitado do porco pagar o pato. Retificando, o filme “WOLVERINE” sequer estreou nas telonas, foi vítima da pirática “gripe chinesa”, epidemia que até os dias atuais não encontrou cura adequada.
O certo é que a temerosa gripe suína parece ter sido uma mutação do vírus H1N1, nome que lembra mais um robô da trilogia de Guerra nas Estrelas que propriamente um vírus, cuja procedência até então só havia sido encontrada nos porcos. Sabe-se lá porque, algum vírus “espírito de porco” resolveu atacar nossos hermanos cucarachas.
A bem da verdade, já não se sabe ao certo se foram os porcos que contaminaram os mexicanos ou se os mexicanos que contaminaram os porcos, mas o que podemos afirmar é que dos 31 casos de óbito pela gripe até então registrados, 29 são mexicanos. Não sejamos injustos, o terrível vírus também visitou as terras do Tio Sam e matou 2 pessoas: a primeira foi um bebê mexicano e a outra foi uma americana chamada “ MARIA DOLORES DE LA CONCEICION”.
Os mais conspiracionistas crêem que o vírus teria sido uma arma biológica criada no antigo governo nazi-fascista de Bush, que tinha como objetivo ser usada contra seus arqui-inimigos Hugo Chávez e Fidel e testada primeiramente em seus vizinhos mexicanos, tal qual a bomba atômica no ano 1944 no Novo México. O nome semelhante não seria mera coincidência.
Exageros à parte, o que se pode afirmar é que em pouco tempo o pânico tomou conta do mundo. O governo egípcio, sequer pestanejou em mandar sacrificar 300 mil porcos. Na vitória do Palmeiras sobre o Sport, ontem, a torcida calada e apavorada já não entoava seu habitual grito de guerra “ E DALI PORCO, E DALI PORCO, OLÊ,OLÊ,OLÊ”.
Se esta onda de sacrifícios de suínos também virar moda o bicho vai pegar. Bastaria um Yankee ensandecido gritar em Miami “MATEM OS PORCOS MEXICANOS” para reduzir a população americana à metade.Mais uma vez George Orwell parecia antever o futuro e por conseqüência toda esta crise animal, quando escreveu em seu memorável livro A Revolução dos Bichos. “ (...) e já não se sabia mais quem era porco e quem era homem”
O certo é que a temerosa gripe suína parece ter sido uma mutação do vírus H1N1, nome que lembra mais um robô da trilogia de Guerra nas Estrelas que propriamente um vírus, cuja procedência até então só havia sido encontrada nos porcos. Sabe-se lá porque, algum vírus “espírito de porco” resolveu atacar nossos hermanos cucarachas.
A bem da verdade, já não se sabe ao certo se foram os porcos que contaminaram os mexicanos ou se os mexicanos que contaminaram os porcos, mas o que podemos afirmar é que dos 31 casos de óbito pela gripe até então registrados, 29 são mexicanos. Não sejamos injustos, o terrível vírus também visitou as terras do Tio Sam e matou 2 pessoas: a primeira foi um bebê mexicano e a outra foi uma americana chamada “ MARIA DOLORES DE LA CONCEICION”.
Os mais conspiracionistas crêem que o vírus teria sido uma arma biológica criada no antigo governo nazi-fascista de Bush, que tinha como objetivo ser usada contra seus arqui-inimigos Hugo Chávez e Fidel e testada primeiramente em seus vizinhos mexicanos, tal qual a bomba atômica no ano 1944 no Novo México. O nome semelhante não seria mera coincidência.
Exageros à parte, o que se pode afirmar é que em pouco tempo o pânico tomou conta do mundo. O governo egípcio, sequer pestanejou em mandar sacrificar 300 mil porcos. Na vitória do Palmeiras sobre o Sport, ontem, a torcida calada e apavorada já não entoava seu habitual grito de guerra “ E DALI PORCO, E DALI PORCO, OLÊ,OLÊ,OLÊ”.
Se esta onda de sacrifícios de suínos também virar moda o bicho vai pegar. Bastaria um Yankee ensandecido gritar em Miami “MATEM OS PORCOS MEXICANOS” para reduzir a população americana à metade.Mais uma vez George Orwell parecia antever o futuro e por conseqüência toda esta crise animal, quando escreveu em seu memorável livro A Revolução dos Bichos. “ (...) e já não se sabia mais quem era porco e quem era homem”
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